O técnico disse que ligou para Gabriel Mercado, que está lesionado.
Roger em coletiva apos a partida também destacou o trabalho feito antes do clássico, os momentos de tensão que antecederam a partida e a celebração com Mercado, ausente após ter lesão grave no joelho. “São 10 jogos de invencibilidade. Fizemos uma chamada com Mercado, vitória também é dele. Jogamos com 12, Mercado sempre esteve conosco. A gestão precisa ter uma causa, creio que esse grupo adquiriu uma muito importante, que é fazer história por esse clube.”
Sobre o jogo, exaltou que o Inter foi compacto e com volume. “Trabalhamos a nossa compactação e controle de transição porque sabemos que o Grêmio é um time vertical. E também buscamos aproveitar dos encaixes individuais que o Grêmio nos proporciona pelo sistema defensivo”, pontuou o treinador que disse buscar aproveitar as jogadas em profundidade, mesmo com um jogo trucado e de forte marcação. “Foi um jogo controlado, nós com muita posse, conseguindo acessar os lados mas não conseguindo concluir de forma frontal. Foi um jogo típico de clássico, um pouco amarrado”.
O treinador ainda ressaltou a importância de D’Alessandro no pré-jogo, quando o diretor esportivo pediu para o ônibus parar no meio da torcida, na entrada para o Beira-Rio. “Foi o D’Alessandro que pediu para que o ônibus parasse. Foi bom sentir a energia da torcida”.
Roger afirmou saber das alfinetadas do vice-presidente do futebol do Grêmio, que teria dito em entrevista que Roger não foi ídolo no Tricolor. “Foi impossível não chegar até mim a opinião do vice-presidente do Grêmio sobre minha trajetória no clube”, comentou o técnico que também disse que as provocações fazem parte do clássico. “As provocações fazem parte da cultura do clássico. Tentamos não levar para o lado pessoal. Nossa motivação tem que ser muito maior do que isso.”