O goleiro Caíque do Grêmio foi indiciado pela polícia civil por ter arremessado uma bola de esparadrapo em direção a torcida do Internacional, após o clássico Gre-Nal 443, na sua saída de campo e acertou uma criança de 10 anos.

O pai da criança registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. O laudo deu negativo para lesão corporal e imagens disponibilizadas para polícia, mostraram que o arremesso foi feito sem olhar. Foi realizada uma audiência entre as partes para finalizar o processo criminal, mas foi negado pelo pai do atingido, que não colocou nenhuma condição para chegar em um acordo. O inquérito será enviado para o Ministério Público que irá decidir se vai oferecer a denúncia contra o Caíque.

O goleiro poderá ser enquadrado no artigo 201 da Lei Geral do Esporte, que diz: “não se deve promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores ou aos árbitros e seus auxiliares em eventos esportivos.” O item da lei prevê reclusão de um a dois anos e multa.

Em vídeo publicado no seu Instagram, Caíque admitiu ter jogado a bolinha e pediu desculpas pelo ocorrido.

“Não tive intenção nenhuma de direcionar a uma criança. Tenho um filho de 6 anos e jamais queria, como muitas pessoas disseram que eu agredi uma criança. Errei sim em jogar a bolinha, não tive intenção de direcionar a uma criança. Mas passando para esclarecer isso, pedir desculpas à família, à criança. Já entrei em contato com o pai, pedi para os meus empresários mandarem mensagem. Só para esclarecer e dizer que não houve agressão nenhuma. Errei em arremessar a bolinha, infelizmente atingiu uma criança, mas só passando para esclarecer o que ocorreu.” Afirmou o goleiro do Grêmio